Esperança e ansiedade cercam a construção da Vila Olímpica de Pedra de Guaratiba


Na antiga Rua 132 do Loteamento Vilamar de Guaratiba, hoje chamada Rua Bidu Sayão, pode-se ver a movimentação das máquinas de terraplanagem e grandes caminhões de aterro passando. Sem dúvida a escolha desse terreno pantanoso entre a linha de fundo do Loteamento Vilamar e a Estrada da Capoeira Grande distante cerca de 400 metros da Estrada da Matriz, hoje caminho dos ônibus que circulam na região, está trazendo nova esperança aos moradores que esperam que a construção desse equipamento esportivo da Prefeitura traga novas benfeitorias ao local.

Na Rua Bidu Sayão, antes abandonada, seria impossível entrar de carro até o portão de entrada da obra recem iniciada. "Isso aqui era só lamaceira e buraco. Quando nós saíamos de casa em dia de chuva tinha que imrpovisar galochas com bolsas de plástico pra chegar no asfalto, carro aqui nem pensar", resume Da. Maria moradora do local há seis anos. Hoje já foram feitas obras de terraplanagem e compactação de restos de asfallto que permitem transitar com tranquilidade por aquela via. Já está irreconhecível a Rua Bidu Sayão e a esperança que toma conta dos moradores em mesma medida aflige outras trinta e sete famílias que ocupam a linha fronteiriça do terreno onde ficará o futuro centro esportivo.

Uma faixa de terra de aproximadamente 400 metros de extensão por 30 de largura, pertencente à Prefeitura foi invadida por grileiros há alguns anos e transferida inescrupulosamente a pessoas que vinham de longe e desconheciam a real situação dos terrenos. Alguns compraram as residências já prontas e temem ser despejados de uma hora para outra sem um teto para morar. E quanto mais tempo demora o contato da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura, mais ansiosos ficam quanto a sua situação.

Segundo apuramos, essa demora decorre do grande número de despropriações que veem sendo feitas por conta do novo traçado da Transoeste, e a Prefeitura não tem tido tempo hábil para executar esses contatos, mas oportunamente as famílias serão contatadas e cada caso será resolvido com o mínimo de impacto social.

A obra de 26 mil metros quadrados e custo de aproximadamente 16 milhões de reais, será efetivamente iniciada quando as famílias forem retiradas do local, informou um dos engenheiros responsáveis, tendo em vista ser importante o acesso ao terreno, que hoje só pode ser feito por uma brecha de 20 metros ainda existente sem ocupação ao lado do escritório provisório da empresa contratada para a obra.

A Vila Olímpica conforme pode se ver na planta ao lado, terá piscina semiolímpica, ginásio polivalente, pista de atletismo, prédio de apoio, oficina de manutenção, vestiários, bar da piscina, churrasqueiras, lago, estacionamento, caminhos de saibros, jardins e gramados e pátios para patinação, capoeira e outras atividades.

Já a unidade escolar é pré-moldada de concreto armado e terá 13 salas de aula, secretaria, despensa, refeitório e banheiros. O prazo de execução da obra é de 420 dias.
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